Do gosto da tinta
Ao amargo do beijo,
O doce e a vida
São um liame perfeito
Na onda profunda
Caronte, o barqueiro,
Nega existência
Ao agora estrangeiro
Da queda livre
Surge a cronologia,
Difuso é o tempo
Arrebatado de si
Logrado a cume
Nego quem sou.
Emerson Teotônio
Deixe-nos passar Caronte
ResponderExcluirNós que estivemos mortos antes
Não nos negue as visões delirantes
Do mundo outrora conhecido por Dante
Também nós perdemos a amada
e desejamos poesia
Deixe-nos passar Caronte