Do gosto da tinta
Ao amargo do beijo,
O doce e a vida
São um liame perfeito
Na onda profunda
Caronte, o barqueiro,
Nega existência
Ao agora estrangeiro
Da queda livre
Surge a cronologia,
Difuso é o tempo
Arrebatado de si
Logrado a cume
Nego quem sou.
Emerson Teotônio